“...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra...”
Atos 1:08
Todo avivamento ocorrido em qualquer parte do mundo e em qualquer momento da história possue semelhanças, marcas que acompanham todo e qualquer derramamento genuíno do Espírito Santo. Para que você possa entender qual a visão que o ministério Siga o Mestre tem com relação aos avivamentos, é preciso observar alguns acontecimentos que acompanharam os avivamentos desde o Atos dos Apóstolos, capítulo 2.
Salvação de almas em grande número em um determinado espaço de tempo, conversões em larga escala (vs. 37 a 41);
Compromisso com a Obra; creio que quando Deus decide derramar de seu precioso Espírito ocorrem mudanças nos corações da igreja, surgem assim espíritos voluntários, maior dinamismo, senso de trabalho (vs. 42 a 47);
Manifestações de poder e sinais, curas, libertações, verdadeiras revelações pelo Espírito de Deus onde o objetivo é a edificação do Corpo de Jesus Cristo (v. 43);
Deus não derrama de seu Poder de forma desordenada, apenas para trazer momentos passageiros de êxtase aos homens, para satisfazer egos já inflados ou ainda para que hajam experiências isoladas que acabam por ser o fim em si mesmo, não!
Deus faz tudo com um propósito, é inacreditável que alguns parecem pensar que o sublime e preciosos Espírito Santo do SENHOR seria derramado para que houvesse um momento de "prazer" e pronto, voltemos cada um para nossas casas e vidas cotidianas.
O Espírito do SENHOR é derramado para revestir os crentes contra tentações e o próprio inimigo, renovando as forças dos cansados, levando a igreja em ousadia e intrepidez, nos capacitando como convêm, como sal e luz, como embaixadores, como raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, declarando Jesus Cristo às nações. Receber o Espírito de Deus é sinal de responsabilidades.
No livro que relata os primeiros atos dos apóstolos, no capítulo de número 02 (dois) temos um dos textos mais conhecidos das igrejas que esperam por um avivamento em nossos dias. Mas é interessante observar que este capítulo começa, primeiro com o derramamento do Espírito, logo em seguida temos a pregação ousada de Pedro, encerrando com a salvação e a forma singular de vida daqueles cristãos, finalizando com o versículo 47:
“...louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”
Enquanto muitos ostentam unções diversas, meu temor é que nos venha faltar a principal, diria, a verdadeira: que sejamos ungidos através do Espírito do Senhor para sermos testemunhas em nossos bairros, enquanto muitos querem ostentar uma unção especial, porque não basta ter unção, ter que ser especial, enquanto isso, a simplicidade de SER testemunha é menosprezada pelo FAZER.
O crescimento vem do SENHOR, Ele acrescenta, dia a dia, os que são dEle, enquanto testemunharmos o que devemos testemunhar: que Ele veio do Pai, para que o mundo creia que o Pai O enviou, e isso não vem pelo muito fazer, mas pelo ser, simplesmente ser, em amor (João 17:21).
Claro que SER requer muito mais compromisso que FAZER, alguém duvida? Negar-se a si mesmo é bem mais complicado do que realizar um evento, por maior que este seja. É muito mais difícil dominar a boca, os olhos, o ego, a ganância, o egoismo, perdoar é de fato muito complicado, é muito mais difícil morrer, abrir mão de seus direitos, estas coisas são bem mais difíceis do que promover qualquer que seja o evento evangelístico ou não.
Não podemos confundir: ação com movimento, nem ser com fazer.
Precisamos de um avivamento para missões, que nos desperte para os perdidos, seja na China ou na Casa China(*).
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